BRASIL

Famosos influenciam cirurgias plásticas

Pesquisa realizada pela Sociedade Internacional revela que as celebridades são referências de beleza dentro do consultório médico

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 28 de janeiro de 2008 | 20:58
 
 
 
normal

A cara de Angelina Jolie e Brad Pitt. Com a facilidade de acesso para realizar cirurgias plásticas, graças à uma infinidade de financiamentos na hora de pagar, milhares de pessoas no mundo recorrem cada vez mais aos serviços dos cirurgiões. E os ídolos do cinema, da moda ou televisão são as referências prediletas dentro do consultório. Essa foi a conclusão que a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), maior autoridade do setor no mundo, chegou com uma pesquisa.

Realizada recentemente com mais de 20 mil cirurgiões plásticos de 84 países, que deveriam responder apenas à uma simples pergunta: "Que influência as pessoas famosas têm sobre as decisões tomadas pelos pacientes?", o estudo revelou tendências fascinantes sobre os 11 procedimentos mais populares entre homens e mulheres.

O casal sensação número um de Hollywood, Brad Pitt e Angelina Jolie, foram os mais citados. Seus nomes aparecem em diversas partes do corpo. Mas os brasileiros não ficaram atrás. Os modelos Gisele Bündchen e Paulo Zulu, as atrizes Juliana Paes e Sônia Braga, e a apresentadora Xuxa foram citados na pesquisa como exemplo de beleza.

O estudo mostrou um dado interessante. Uma porcentagem dos médicos entrevistados revelaram que seus pacientes sabem exatamente o que não querem. Os homens, por exemplo, rejeitam o nariz do cantor Michael Jackson. E entre as mulheres, um contraste: a atriz norte-americana Pamela Anderson. Ela liderou a pesquisa tanto como o seio mais requisitado, quanto como o mais rejeitado.

Recomendações

O presidente da ISAPS, Bryan Mendelson, de Melbourne, Austrália, acha natural as pessoas se espelharem nas celebridades, principalmente as que estão em destaque na mídia, mas ressalta que é imprescindível a cirurgia ser feita por um médico competente e filiado a uma sociedade nacional ou internacional. "As pessoas precisam pesquisar a capacitação, a experiência e as afiliações de um cirurgião para que possam tomar decisões bem informadas e saber o que esperar razoavelmente da cirurgia plástica e de procedimentos não invasivos", afirmou.

"Uma recomendação que sempre fazemos aos pacientes que buscam aconselhamento é que façam a sua própria pesquisa", observou Foad Nahai, de Atlanta, Estados Unidos, primeiro vice-presidente do Conselho da ISAPS e um proeminente autor e professor de cirurgia plástica estética. "As mulheres passam semanas procurando o decorador ou vestido correto para um evento importante. Por que não deveriam (assim como os homens) passar o mesmo tempo localizando o cirurgião plástico correto?" (Com agências)

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!